Busca rápida
por título, autor, palavra-chave, ano ou isbn
 
H. R Millar  
Harold Robert Millar nasceu em 1869, em Thornhill, Dumfriesshire, na Escócia, e estudou engenharia civil antes de se dedicar à arte. Após cursar a Birmingham Municipal School of Art, começou a ilustrar revistas e jornais. Mais tarde, mudou-se para Londres a convite do editor da revista Graphic, passando então a trabalhar para várias publicações de renome, como English Illustrated Magazine, Punch, Good Words e Strand Magazine. Harold Millar faleceu no início dos anos 1940, sendo lembrado hoje sobretudo pelo traço preciso com que ilustrou um grande número de histórias e aventuras infanto-juvenis.

Fábula: do verbo latino fari, “falar”, como a sugerir que a fabulação é extensão natural da fala e, assim, tão elementar, diversa e escapadiça quanto esta; donde também falatório, rumor, diz que diz, mas também enredo, trama completa do que se tem para contar (acta est fabula, diziam mais uma vez os latinos, para pôr fim a uma encenação teatral); “narração inventada e composta de sucessos que nem são verdadeiros, nem verossímeis, mas com curiosa novidade admiráveis”, define o padre Bluteau em seu Vocabulário português e latino; história para a infância, fora da medida da verdade, mas também história de deuses, heróis, gigantes, grei desmedida por definição; história sobre animais, para boi dormir, mas mesmo então todo cuidado é pouco, pois há sempre um lobo escondido (lupus in fabula) e, na verdade, “é de ti que trata a fábula”, como adverte Horácio; patranha, prodígio, patrimônio; conto de intenção moral, mentira deslavada ou quem sabe apenas “mentirada gentil do que me falta”, suspira Mário de Andrade em “Louvação da tarde”; início, como quer Valéry ao dizer, em diapasão bíblico, que “no início era a fábula”; ou destino, como quer Cortázar ao insinuar, no Jogo da amarelinha, que “tudo é escritura, quer dizer, fábula”; fábula dos poetas, das crianças, dos antigos, mas também dos filósofos, como sabe o Descartes do Discurso do método (“uma fábula”) ou o Descar­tes do retrato que lhe pinta J. b. Weenix em 1647, segurando um calhamaço onde se entrelê um espantoso Mundus est fabula; ficção, não ficção e assim infinitamente; prosa, poesia, pensamento.

Projeto editorial de Samuel Titan Jr.
Projeto gráfico de Raul Loureiro

1  

A fênix e o tapete

Edith Nesbit

Tradução de Marcos Maffei
Ilustrações de H. R Millar
 
A inglesa Edith Nesbit (1858-1924) é considerada uma das precursoras da literatura fantástica para jovens, e sua obra influenciou séries como As Crônicas de Nárnia e Harry Potter. Neste A fênix e o tapete temos os mesmos personagens de seu livro anterior, Cinco crianças e um segredo: os irmãos Cyril, Robert, Anthea, Jane e o bebê Carneirinho. Aqui o grupo descobre, dentro de um antigo tapete enrolado, um ovo, que, ao cair na lareira, revela uma fênix, a mitológica ave que renasce de suas próprias cinzas a cada quinhentos anos. A sábia fênix ensina então que aquele é um tapete mágico, que pode transportá-los para qualquer lugar que desejem, levando as crianças e a ave a uma sequência de aventuras incríveis.
R$ 62,00
 
Cinco crianças e um segredo

Edith Nesbit

Tradução de Marcos Maffei
Ilustrações de H. R Millar
 
Escritora predileta da criadora de Harry Potter J. K. Rowling, Edith Nesbith narra aqui as aventuras de cinco irmãos que, durante as férias, encontram um duende-da-areia. Essa criatura estranha e peluda passa a realizar um desejo das crianças a cada dia. Mas, uma vez realizados, os desejos colocam os meninos em grandes e divertidos apuros.
R$ 59,00

 
     
1  

© Editora 34 Ltda. 2024   |   Rua Hungria, 592   Jardim Europa   CEP 01455-000   São Paulo - SP   Brasil   Tel (11) 3811-6777 Fax (11) 3811-6779